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Resenha – O nome do vento


Primeiro livro da trilogia As Crônicas do Matador do Rei, O nome do vento, de Patrick Rotbfuss, Editora Arqueiro, 650 páginas, é uma aventura fantástica. O livro foi publicado em 2009 e desde então fiquei fascinada, babava de desejo em cada resenha que lia e finalmente consegui meu exemplar.
Sinopse: Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso. Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Não dá para classificar os personagens entre bons e maus e sim pessoas com histórias. Kote parece ser um simplório homem dono de uma estalagem de uma cidadezinha. Isso, até demônios assassinos aparecerem para tirar o sossego de todos e expor a verdadeira identidade do Kote.
O enigmático Kote tem muitas histórias que quer deixar no passado, mas quando um Cronista, o mais importante, salvo por Kote, o identifica. Apesar de Kote se esconder, suas aventuras correm o mundo, e, entre mentiras e verdade, O Cronista almeja conhecer a verdadeira história desse homem.
Kote, por sua vez, faz a proposta de conta-la em três dias, isso é irrecusável para um Cronista. Então, o livro se transforma por completo, quase nos deixando sem respirar de tantas ações e aventuras. Esses não são os únicos personagens presentes no livro, o quê me deixava confusa, por vezes. Bast é o aprendiz de Kote e é um rapaz intrigante e fiquei curiosa.
Aos 12 anos, Kote é obrigado a sobreviver sozinho e virar adulto. E a crueldade do mundo é bem retratada. Nas mais de 600 páginas, amores e amizades fazem e desfazem e Kote continua sobrevivendo entre vidas e mortes.
O livro é enorme e muito bem estruturado linguisticamente, passei mais de uma semana para lê--lo, mas o final é surpreendente e agora quero a sequência antes que coma meus dedos.

3 comentários:

  1. Olá Lilian,

    Li e resenhei esse livro no blog, esse é um dos melhores que li do gênero, estou com o segundo aqui para ler já faz tempo, mas logo inicio a leitura....abraços.

    devoradordeletras.blogspot.com.br

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  2. olá .. que resenha rica essa.. achei envolvente a leitura e muito convidativa.. pontos que muito me interessam.. parabéns pelo belo trabalho

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  3. parabéns pela resenha, desenvolvimento parece ser incrivel , amei

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O Poesia na Alma pertence ao universo da literatura livre, como um bicho solto, sem dono e nem freios. Escandalosamente poéticos, a literatura é o ar que enche nossos pulmões, cumprindo mais que uma função social e de empoderamento; fazendo rebuliço celular e sexo com a linguagem.

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