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Clara subiu ao palco e olhou para a multidão / Eliane Rodrigues

 


TECENDO O NATAL: UM SONHO CHAMADO O MUNDO QUE EU QUERO

 

Era uma noite silenciosa de Natal, e as estrelas cintilavam como diamantes no céu escuro. Na pequena cidade de Esperança, todos se reuniam para celebrar a data mais especial do ano. Mas este ano, algo era diferente. As pessoas compartilhavam um sentimento comum: o desejo de um mundo melhor, de um Natal do jeito que todos sonhavam. Maria, uma mulher de cabelos grisalhos e olhos brilhantes, sentou-se à lareira com sua neta Clara. Clara, uma garotinha de oito anos, estava cheia de curiosidade. "Vovó," disse Clara, "O que é o 'Mundo que Eu Quero'?" Maria sorriu e acariciou o rosto da neta. "O 'Mundo que Eu Quero' é um lugar onde todos são bondosos, onde ninguém passa fome, onde a alegria e a compaixão florescem o ano todo." Clara pensou por um momento e então perguntou: "Isso é real, vovó? O mundo que eu quero?" Maria assentiu. "É real, querida. Mas para torná-lo realidade, precisamos começar com pequenos gestos de bondade. Você sabe, como ajudar os outros, ser gentil e compartilhar." Clara estava determinada a fazer a diferença. Na manhã seguinte, ela e sua avó começaram a preparar comida extra e presentes. Saíram para a rua e entregaram refeições quentes para os sem-teto e presentes para as crianças carentes da cidade. A notícia sobre o que Clara e sua avó estavam fazendo se espalhou rapidamente, e as pessoas de Esperança se uniram. Logo, todos estavam participando, doando roupas, comida e brinquedos. A cidade inteira estava empenhada em tornar o "Mundo que Eu Quero" uma realidade. À medida que a noite de Natal se aproximava, a pequena cidade brilhava com a luz da esperança. As casas estavam decoradas com luzes coloridas e as ruas ecoavam com risos e canções natalinas. Quando a noite caiu, as pessoas se reuniram na praça da cidade, segurando velas acesas. Clara subiu ao palco e olhou para a multidão. "Hoje, nós fizemos o nosso melhor para criar o 'Mundo que Eu Quero'. Mas isso é apenas o começo. Cada dia podemos fazer a diferença, espalhar amor e compaixão." Todos aplaudiram, e o espírito de Natal estava mais vivo do que nunca. Maria e Clara voltaram para casa, com corações cheios de alegria. Clara deitou-se na cama, olhando para o céu estrelado. Ela sussurrou para si mesma: "Vovó, acho que estamos no caminho certo para o 'Mundo que Eu Quero'." E naquela noite de Natal, a cidade de Esperança experimentou a magia do verdadeiro espírito natalino, onde o amor e a bondade transformaram o mundo em um lugar mais próximo do "Mundo que Eu Quero". E assim, a jornada de Clara e sua avó continuou, espalhando a esperança e a compaixão a cada novo dia, um gesto de bondade de cada vez, até que o "Mundo que Eu Quero" se tornasse uma realidade para todos. E assim, enquanto as estrelas cintilavam naquela noite mágica de Natal, Clara e sua avó acreditavam no amor e compaixão.

 

Sobre a autora:

Eliane Rodrigues de Sousa Javarini tem 52 anos, carioca, casada desde 2001, mãe de gêmeos, reside em Linhares/ES, revela-se uma mulher de extraordinária determinação. Sua jornada foi marcada por desafios, mas foi a maternidade que a inspirou ainda mais. Um de seus filhos é autista, e ela se tornou uma incansável defensora da conscientização sobre o autismo e dos direitos das pessoas com necessidades especiais. A busca por conhecimento é uma constante em sua vida, e hoje, como estudante de biblioteconomia, ela está comprometida em aprimorar suas habilidades e contribuir para o acesso à informação. Sua paixão pela literatura e pelo compartilhamento de conhecimento a impulsiona a trilhar um novo caminho. Com uma trajetória marcada por amor, superação e aprendizado contínuo, essa carioca inspira a todos.

Instagram: @elianejavarini


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O Poesia na Alma pertence ao universo da literatura livre, como um bicho solto, sem dono e nem freios. Escandalosamente poéticos, a literatura é o ar que enche nossos pulmões, cumprindo mais que uma função social e de empoderamento; fazendo rebuliço celular e sexo com a linguagem.

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