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A estante de Maurice



Não é de hoje que Lilian (criadora do Poesia na alma) e eu temos calorosas conversas a respeito do termo “literatura LGBT” e como torná-lo classificatório. Eu particularmente não concordo em classificar um livro com o termo, como também não uso “literatura feminina” ou “literatura masculina” para determinar a ordem de uma lista de títulos. A minha discordância se dá a partir do momento em que limita-se uma a literatura a esses termos. Não é de se negar que existe sim uma literatura escrita por mulheres que são militantes pelas lutas feministas e assim, também existe uma literatura que traz temas do contexto dos homossexuais. Isso é um fato. Porém quando se cria uma estante “Literatura LGBT” parece querer vender para um público somente. Bom, eu sou gay e só leio literatura gay. E não é bem assim. Raramente você vai conseguir determinar um tema somente para um livro. Eu não consigo.

E o meu papel aqui não é restringir esses títulos e assim pensar sob a perspectiva dos temas abordados na imensidão da criação literária.
E o título da coluna? Maurice não lê somente “literatura LGBT” e nem assiste somente filme com tema. Ele é como todos nós, gosta de mergulhar em todos os temas que a literatura e o cinema maravilhosamente nos proporciona. E é por isso que ele é nosso personagem principal. E também é dele uma das melhores narrativas do universo literário com o tema. Maurice de E.M.Forster foi um dos primeiros livros lido por aquele que lhes escreve nesse momento. Deveria ser a primeira resenha. E por que não será?
Então, vamos lá. Fica o meu convite para embarcar nessa jornada, com caminhos fluidos. Sem convencer de nada, só para um bate-papo.

A coluna terá uma postagem por mês e caso, você leitor, tenha sugestões deixe comentários para que possamos conversar.   



14 comentários:

  1. realmente se pararmos pra pensar essas classificações de 'leitura feminina' leitura LGBT' são apenas mais rótulos, e poxa já estamos saturados deles, porque coloca-los também na literatura, é como se limitassem nossas vontades em relação ao que lemos.

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  2. Oie R.S.!!
    Eu queria que o mundo parasse de colocar rótulos em tudo: Nas pessoas, nas coisas, nos livros. Gente, é literatura, leia se o enredo lhe interessar, poxa! Simples assim!! Adorei essa coluna, tomara que eu possa acompanhá-la todo o mês!!
    Vou anotar a dica do filme e passar pra uma amiga que gosta do tema!!
    Beijos

    LuMartinho | Face

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  3. Não sou fã de rotulação, mas sim do debate!
    Acho válida a coluna e quero ver mais dicas como essa.
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  4. Hoje em dia a muitos gêneros que são rotulados, mas isso acontece! Quem dera não existi-se isso, mas fazer o que é a vida. Ótima coluna.

    Atenciosamente Um baixinho nos Livros.

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  5. Olá
    é muito tenso quando o assunto é LGBT, KKK, principalmente em conteúdos para livros, geralmente as editoras tem os mesmos preconceitos que as pessoas tem, é muito chato vê que tem trabalhos tão bons a cerca do tema e não tem o verdadeiro reconhecimento
    bjks
    Passa Lá - http://ospapa-livros.blogspot.com.br/

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  6. Olá!
    Concordo com o que você disse. Acho também que literatura não precisa de rótulos, e além do mais: se o livro te atrai, leia! Independente da tal "rotulação" que alguém dá para ele.
    Gostei da coluna e irei acompanhar!
    Beijos!

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  7. Oie! Tudo bem?

    Olha, primeiro gostaria de parabenizar o autor do texto pela opinião exposta de maneira coerente e fundamentada. Eu concordo com tudo que disse! A "labelização" é tanta nos tempos atuais, que por vezes desisto de debater sobre temas como esse. Adorei a coluna! =)

    Beijos,

    Juliana Garcez | Livros e Flores

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  8. Olá, achei muito bacana essa coluna, com certeza irei acompanhar, é muito interessante falar sobre esses temas, concordo que a literatura não deve ser rotulada, mas infelizmente todos sabemos que nem sempre é isso que acontece, as pessoas julgam muito e rotulam.

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

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  9. Bom! Não sei se entendi direito. Mas no caso da literatura feminina temos o chick-lit, e acho que o gênero é rotulado assim para organizar os gêneros, pois existem tantos na literatura. É claro que é raro ver um homem lendo um livro chick-lit, mas gente livro é livro independente do gênero. Talvez eu tenha entendido tudo errado mesmo kkkkk.
    Mas enfim, é um tema bem amplo para discutir.
    Adorei a coluna

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  10. A única divisão que faço de vez em quando é: livros escritos por mulheres e sobre mulheres. Isso porque acho meio injusto quando homens escrevem sobre mulheres. Sim, eles podem escrever, qualquer um pode. Mas só uma mulher sabe REALMENTE o que é ser mulher.

    De resto, confesso não ter entendido ao certo. Isso será uma coluna? De contos, crônicas?

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  11. Não curto livros do gênero, então o livro citado não me interessa, mas vou passar pra conferir seu post.

    Beijos.
    Leituras da Paty

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  12. Olá!
    Eu gostei da proposta da sua coluna e espero que seja um grande sucesso. Concordo que a divisão por temas possa parecer um tanto excludente, mas ao mesmo tempo acho que é útil. Considero literatura LGBT o mesmo que literatura chick-lit, sick-lit, new adult… É um modo de sabermos "sobre o que se trata" apenas. Um rótulo para melhor selecionarmos o livro quando desejarmos ler algo sobre aquilo, especificamente. Enfim, não acho que seja discriminatório. Já tive vontade de criar rótulos próprios, mas senti certo receio de fazê-lo e ser mal-interpretada. Queria, por exemplo, livros que tivessem protagonistas negros. Eu quero ler livros assim e se tivesse algo como "black-lit", eu curtiria (rs). É difícil encontrar obras, especialmente nacionais, com protagonistas negros.

    Beijos!
    http://www.myqueenside.blogspot.com

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  13. Ola. Adorei o tema da nova coluna aqui do blog, vou acompanhar com maior prazer e carinho.

    Beijão da Lari
    http://brilliantdiamond-bg.blogspot.com.br/?m=1

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  14. Hey,
    Gostei da sua opinião e compreendi o que você quis dizer com o perigo de se classificar uma literatura dessa forma, mas também acho que isso depende muito de como a pessoa vai interpretar a utilização dos termos. Gostei muito da ideia dessa nova coluna e espero que dê super certo.
    Beijos,
    Dois Dedos de Prosa

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O Poesia na Alma pertence ao universo da literatura livre, como um bicho solto, sem dono e nem freios. Escandalosamente poéticos, a literatura é o ar que enche nossos pulmões, cumprindo mais que uma função social e de empoderamento; fazendo rebuliço celular e sexo com a linguagem.

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