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Resenha - A Biblioteca Elementar






A Biblioteca Elementar foi meu primeiro contato com o autor, Alberto Mussa, Grupo Editorial Record, e não será o último. O livro faz parte do Compêndio Mítico do Rio de Janeiro, série de cinco livros policiais que se passam em séculos distintos e podem ser lidos aleatoriamente.

Antes de entrar no assunto principal deste capítulo, convém satisfazer a curiosidade de quem lê, particularmente dos que conhecem algo da geografia do Rio de Janeiro e não saberão apontar num mapa a rua que se chama (ou se chamou) do Egito.

Um romance policial ambientado no século XVIII, no Rio de Janeiro, um crime e uma mulher como testemunha que reconhece o assassino, o assassinado, além disso, um autor que a todo momento dialoga com o leitor. O segredo do livro não é, no entanto, necessariamente o crime, mas o julgamento. A culpa não é do culpado, mas de quem socialmente sempre foi culpada por ser mulher, tornando a obra de certo modo atemporal dentro de um recorte do Rio de Janeiro que não existe mais.



Entre inocentes e culpados, o assassinado da Rua do Egito, povoada por ciganos, desvela uma teia entre os personagens e o momento histórico no Brasil e mundo de 1733. Período de inquisição. Logo no início, o leitor se depara com o crime e algumas figuras clichês do estilo narrativo são dispensadas em detrimento da relação e história dos personagens e da comunidade cigana da rua.

O mistério do título e o labirinto no entorno das pessoas que compõe a obra, faz com que o autor, na introdução, deixe uma pista “Se as mitologias variam, e divergem entre si, condicionadas que são pela cultura e pela história, os problemas míticos, os problemas humanos são essencialmente os mesmos, independentes do tempo e do espaço”.

10 comentários:

  1. Olá, tudo bem? Espero que sim :)

    Eu ainda não conhecia esse livro, já ouvi falar das obras do Mussa mas ainda não tive a oportunidade de ler nenhuma.
    Gostei muito da premissa do livro, sou fã de romances policias, mas ainda não li nenhum nacional, acredita?
    Teria uma indicação para que eu pudesse iniciar, ou esse já da certo?

    bjsss

    www.alimentopraalma.com

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  2. Olá!
    Que interessante, uma livro policial que se passa no século XVIII. A trama parece ser do tipo que prende do início ao fim e, pela sua resenha, posso apostar que acertei o palpite. Ótima dica!
    Abraços

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  3. Adoro livros policiais e adoro mais ainda quando são nacionais, afinal, traz um elemento a mais as historias já que se passam em lugares no nosso país. Adorei a premissa do livro, vou ler assim que puder

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  4. Olá, tudo bem? Não tinha conhecimento desse livro ainda, mas gostei muito de conhecer. Achei muito interessante o fato de se passar em outra época, tão distante. Parece ser um livro policial incrível. Ótima resenha!

    Beijos,
    Duas Livreiras

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  5. Não sabia dessa coleção e gostei do fato de serem leituras independentes.
    Gosto de romances policias e fiquei curiosa para saber como essa história foi desenvolvida, pela época tratada.
    Beijos

    Sai da Minha Lente

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  6. Olá, eu quase solicitei esse livro porque fiquei muito curiosa com a premissa, sua resenha me mostra como a obra é realmente excelente, espero ler o quanto antes.

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  7. Olá, achei interessantíssimo o fato de a história se passar no Brasil do século dezoito e de ser um romance policial não tão convencional.

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  8. Nossa, que obra mais interessante!
    Pelo título e pela capa eu não esperava encontrar uma trama como essa, embora já por eles eu tivesse ficado interessada na leitura mesmo que imaginando uma outra coisa. Eu gosto bastante de romance policial e adorei a sua indicação.

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  9. oie lilis <3
    eu como sempre não conheço a obra kkk, mas fiquei curiosa e achei interessante o fato do crime não ser o foco e sim o julgamento justamente nesse período histórico da inquisição.

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  10. tô com ele pra ler, peguei emprestado com Albi asuhaushAUSHAUhs
    vai ser meu contato inicial com ele tbm...

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O Poesia na Alma pertence ao universo da literatura livre, como um bicho solto, sem dono e nem freios. Escandalosamente poéticos, a literatura é o ar que enche nossos pulmões, cumprindo mais que uma função social e de empoderamento; fazendo rebuliço celular e sexo com a linguagem.

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