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Amor que serena, termina?

by imagem Harkale-Linai


Amor que serena, termina?
começa? que nova
velhice o espera para viver?
qual fulgor? amor surgindo

de si mesmo a si mesmo sendo
também memória de si
comendo
de si, que velha

sombra chupará sua nuca? Oh pestes
que visitaram meu país
atacaram se foram
alheias como o vento


(Amor que serena, termina?- Juan Gelman
Tradução e seleção Eric Nepomuceno – edição bilíngüe 2001
Editora Record)

9 comentários:

  1. Nossa, achei pesado, me deu até um arrepio.
    Gostei muito da escolha do poema, ahazou!

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  2. impactante, apenas isso que consigo dizer sobre..

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  3. Com certeza o amor que serena não termina, pelo menos ao meu ver, pode ser que ela possa não crescer e florescer mas estará sempre ali presente. Como o amor próprio que as vezes adormece, mas nunca acaba.

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  4. Olá!
    Que intenso! Acredito que o verdadeiro sentimento é sereno, simples.
    Com certeza o autor quis passar mais algumas reflexões que lendo em um primeiro momento não consegui captar, mas gostei da escolha.

    Camila de Moraes

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  5. Olá!
    Poema bem impactante e ao mesmo tempo leve (pode isso? rs). Pelo menos foi o que passou pra mim. Adorei.
    Bjs
    Lucy - Por essas páginas

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  6. Impactante, né?
    Achei bem intenso, mas reflexivo.

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  7. Uau, que poema impactante!
    Me deixou bastante reflexiva e arrepiada. Amo o que a literatura nos proporciona com sentimentos e emoções.
    Adorei a escolha, beijos!

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O Poesia na Alma pertence ao universo da literatura livre, como um bicho solto, sem dono e nem freios. Escandalosamente poéticos, a literatura é o ar que enche nossos pulmões, cumprindo mais que uma função social e de empoderamento; fazendo rebuliço celular e sexo com a linguagem.

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